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≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡ 30.5.10

Bibliotecário de Ryan Babel

Na passada semana, ultrapassei, na A1, e com um banal trabalho de caixa, o pavilhão da Editora Presença que se deslocava da Feira do Livro de Lisboa para o Porto. Nunca pensei que os pavilhões da Feira do Livro viajassem assim sozinhos, cada um por si, como se fossem hotéis perdidos do Monopólio da Majora, à boleia numa carrinha. Para mim, este foi o acontecimento literário do ano.

≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡ 29.5.10


Cassetes BASF e dois canais na televisão.

≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡ 28.5.10

Inquérito de Verão, quase no fim da Primavera

Responda, com sinceridade e criteriosa ponderação, de acordo com a sua preferência:

1.
a) Grinderman;
b) The National.

2.
a) Gaiteiros de Lisboa;
b) Camané.

3.
a) Bolinhos de bacalhau com arroz de tomate;
b) Sushi.


Aguarde uns segundos (uma pequena eternidade, neste contexto) e consulte o implacável resultado de suas opções:

Zero respostas a): Você encontra-se num estado preocupante. Existe até uma possibilidade, nada remota, de você se vir a transformar, em breve, para a semana, amanhã, hoje, na próxima Grécia.

Uma resposta a): Se não foi capaz de evitar esta calamidade, esperemos que tenha optado, pelo menos, por bolinhos de bacalhau.

Duas respostas a): Apesar de ter obtido um resultado perto da perfeição, a verdade é que você se encontra ainda muito longe da perfeição.

Três respostas a): Somos tão belos e dobramos troncos de árvores com os cabelos. Isto tudo, só da parte da manhã.

Quatro respostas a): Consulte um especialista de uma especialidade (a não ser que este resultado se deva ao facto de não ter conseguido domar o desejo, perfeitamente natural, de repetir o prato de bolinhos de bacalhau).

≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡ 25.5.10

Technicolor

Segundo alguns relatos, Jack Cardiff, ao contrário de José Mourinho, era um homem modesto no que diz respeito às suas capacidades enquanto profissional das artes do espectáculo, apesar do seu curriculum vitae também brilhar no escuro. Não tendo sido capaz de descobrir nenhum Milito tardio em Génova, Jack Cardiff dedicou a sua vida a explorar o ofício de director de fotografia, acompanhando gente tão ilustre como Michael Powell, Alfred Hitchcock, John Huston e King Vidor (marido da Rainha Vidória), entre muitos outros. Durante a rodagem das longas-metragens em que participou, Cardiff foi filmando, nos intervalos, alguns episódios irrelevantes com pessoas importantes, num estilo descontraído e espontâneo, mais como um Super 8 de férias em família e não tanto como se preparasse uma colecção de extras quase encenados para uma futura edição especial em dvd. Aqui nesta foto, podemos ver John Wayne, num momento de pausa, entre takes, a fazer umas palhaçadas para Sophia Loren. Quem não faria?

@daniel
© daniel

≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡ 20.5.10

Um dos pés


chegas sempre com um dos pés pronto para não entrar

≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡ 19.5.10

Hey Judd

Para me conquistar, uma boa livraria que pretenda conquistar-me, deve ser arrumada e também um pouco desarrumada, ocupando alegremente um espaço, não, livra!, um espaço é que não, uma casa, isso, uma casa onde livros usados façam companhia a outros que nunca ninguém abriu antes de nós; se houver nela algum charme, ainda melhor, mas é preciso que seja um charme que lhe venha quase por completo dos livros, como se a sua beleza dependesse genuinamente deles, e não, por exemplo, do facto de ser uma antiga igreja ou um armazém reabilitado; deve estar no meio da cidade, ser vizinha de mercearias, lojas de vinhos, lavandarias, pubs ou cafés, ter ao leme um ou dois livreiros que gostem de ler e não nos chateiem; quase não deve vender romances editados nos últimos dois anos e ser amiga íntima de todos os géneros literários, sem excepção, tornando-se, por temporadas, amante de alguns em especial. Como cereja no topo de um bolo que leva cereja no topo, convém, dá mesmo jeito que ofereça preços ainda melhores do que aqueles que eu posso encontrar através da generosa mediação da Clix Internet.

@daniel
© daniel

≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡ 18.5.10

@daniel
© daniel

História oral

(...) andava ali com aquela trunfa, parecia um poeta (...)

Weather Report

Apesar da má fama, o tempo nem sempre se revela apenas um assunto banal para fazer conversa, quando a conversa não se faz por si (embora seja muito útil nessa função, sobretudo em elevadores de prédios com mais de seis andares e em mesas de casamento). Às vezes, o assunto-tempo pode ajudar-nos a perceber algumas coisas simples, que são, habitualmente, as mais complicadas de perceber se enviesarmos, sem método, pelos grandes temas. Vejam, por exemplo, esta frase tão modesta e brilhante, com que Turguénev inicia um dos seus contos: «Era um maravilhoso dia de Julho, um daqueles dias que acontecem apenas quando o bom tempo é para durar». Turguénev fala do tempo, mas como se dissesse: há um tipo de prazer que só é prazer por o sabermos repetido.

≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡ 15.5.10

@daniel
© daniel

≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡ 2.5.10

@daniel@daniel©daniel